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Araguina,27/12/2025

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Sessão de Tatuagens em Igreja Gera Polêmica e Divide Opiniões nas Redes Sociais

Pastor Eduardo, da Igreja Reino, afirma que gesto foi voluntário e expressão pessoal de fé


Sessão de Tatuagens em Igreja Gera Polêmica e Divide Opiniões nas Redes Sociais

Uma sessão de tatuagens realizada dentro da sede da Igreja Reino, liderada pelo pastor Eduardo, em Araguaína, gerou intensa repercussão nas redes sociais e reacendeu o debate sobre os limites entre expressão de fé e tradições religiosas. No evento, diversos jovens tatuaram o versículo bíblico Mateus 24:14 como forma de simbolizar seu compromisso com a missão do Evangelho.


Imagens divulgadas nas redes sociais mostraram filas de jovens aguardando para marcar em seus corpos o trecho bíblico, que diz: “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.”


Diante da repercussão, o pastor Eduardo se pronunciou publicamente e esclareceu que a ação foi espontânea, individual e voluntária. “A decisão foi feita por adultos em um ambiente de reflexão e compromisso pessoal com a missão do Evangelho”, declarou o líder religioso.


Segundo ele, a iniciativa não foi parte de um ritual litúrgico, tampouco incentivada pelas lideranças da igreja. “Não houve imposição nem envolvimento da instituição no custeio ou na organização da tatuagem. Cada jovem arcou com os próprios custos, o que reforça o caráter pessoal do gesto”, explicou.


Apesar das explicações, o episódio dividiu opiniões dentro e fora do meio evangélico. Enquanto alguns elogiaram a coragem dos jovens e a liberdade de expressão da fé, outros criticaram a escolha do espaço e o uso da tatuagem como manifestação espiritual. Pastores de linhas mais conservadoras publicaram vídeos reprovando a ação e alertando para o risco de banalizar símbolos sagrados em nome de tendências culturais.


“A fé deve ser demonstrada no testemunho e não na pele”, escreveu um dos pastores opositores da prática, em publicação que viralizou nas redes.


Por outro lado, defensores da ação argumentam que a tatuagem é hoje uma forma comum de expressão, inclusive entre cristãos, e que o que deve ser valorizado é a intenção do coração. “A marca na pele apenas refletiu o que já estava gravado no coração”, afirmou o pastor Eduardo.


A Igreja Reino finalizou sua nota reforçando que valoriza o compromisso genuíno com o Evangelho acima de aparências externas e que continuará aberta ao diálogo com todas as expressões sinceras de fé.





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