O jovem pregador Miguel Oliveira, conhecido nacionalmente como o “pastor mirim”, deu uma nova demonstração de maturidade ao expressar publicamente seu desejo de se encontrar com o pastor Silas Malafaia, após ter sido duramente criticado por ele. Em entrevista ao portal Metrópoles, Miguel afirmou que não busca confronto, mas sim aconselhamento do líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

“Não quero confronto, até porque sou muito novo para isso. Quero pedir conselhos. Quero saber como ele pode me ajudar”, declarou Miguel, que tem apenas 13 anos e já acumula milhões de visualizações com suas pregações nas redes sociais.

Recentemente, Malafaia classificou o adolescente como “inteligente, mas uma farsa”, o que gerou intensa repercussão no meio evangélico. Apesar da contundência das palavras, Miguel manteve o respeito pelo pastor veterano. “Admiro Silas Malafaia e o considero uma referência. Ele é uma voz profética no nosso país”, afirmou.

A polêmica levantou uma série de discussões sobre o papel de jovens pregadores na era digital. De um lado, há quem veja em Miguel um dom legítimo que deve ser nutrido; do outro, especialistas e críticos apontam para os riscos da superexposição e da falta de acompanhamento psicológico e espiritual.

O Conselho Tutelar chegou a intervir na situação, determinando que o jovem interrompesse a divulgação de suas mensagens online após ele se tornar alvo de ataques virtuais. Mesmo assim, o nome de Miguel continua a ser um dos mais comentados entre bastidores e lideranças evangélicas.

A expectativa agora gira em torno da possibilidade de um encontro entre Miguel e Malafaia. Para muitos, esse diálogo poderia representar mais que uma reconciliação individual: seria um símbolo de união entre diferentes gerações do evangelicalismo brasileiro — a geração da autoridade tradicional e a geração da influência digital.

Enquanto aguarda uma resposta do pastor Silas, Miguel continua recebendo apoio de milhares de fiéis nas redes sociais, que pedem sua volta aos púlpitos digitais e veem nele a promessa de uma nova voz para o futuro da fé cristã no Brasil.